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Podcast ‘Isso é Fantástico’ | Ep. O nosso pavio está mais curto?
No podcast para o Fantástico, conversamos sobre um assunto que está cada vez mais prevalente: a raiva. Será que estamos mais impacientes ou sempre fomos assim? A raiva pode ser sinal de um transtorno? E quando os acessos de raiva não sinalizam um transtorno, mas apenas uma reação desmedida e despropositada? Como agir nesses momentos?
Ataques de fúria frequentes podem ser uma síndrome
O famoso 'pavio curto' pode ser muito mais que um dia ruim. Dra. Liliana Seger e Dr. Leonard Verea alertam que esse comportamento caracteriza o Transtorno Explosivo Intermitente. O descontrole emocional é considerado uma síndrome quando os episódios se repetem pelo menos três vezes por dia.
Especialista fala sobre pavio curto
Neste pequeno vídeo extra do Progarama Bem Estar, a Especialista Liliana Seger dá dicas de sobre como lidar com alguém que tem pavio curto, tanto em momentos de crise, quanto no dia a dia. É sempre importante não estigmatizar a pessoa, e saber diferenciar quem tem e quem não tem.
Um pavio curto
Explosões emocionais violentas podem ser sinais que algo não anda bem. Antes de acontecer o pior é melhor se tratar.
Doutora Liliana Seger do Ambulatório PRO-AMITI: Explosões emocionais tem tratamento e resultados satisfatórios.
Hospital das Clínicas oferece tratamento contra ataques de fúria
O Ambulatório Integrado de Transtornos do Impulso já atendeu cerca de 100 pessoas com a 'síndrome de Hulk'
“Os pacientes passam a ter mais controle sobre a agressividade e deixam de representar perigo”, afirma a psicóloga Liliana Seger, coordenadora do ambulatório.
Ataques de fúria podem ser sintomas de doença incurável
André sofre com explosões de fúria desde criança e já se envolveu em várias brigas. O que muitas pessoas podem considerar um simples "piti" na verdade se chama transtorno explosivo intermitente, mais conhecido como a síndrome do pavio curto. Trata-se de uma raiva incontrolável que surge de uma hora para outra e transforma a pessoa em uma verdadeira fera. O distúrbio não tem cura, e sim controle.
Transtorno Explosivo Intermitente
A psicóloga Liliana Seger, do instituto de psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, ressalta que a raiva é importante para o ser humano, que deve se expressar de alguma forma, mas alerta para um limite. “Tudo é uma questão de grau. Muitas vezes a raiva fica exacerbada por causa do estilo de vida atual”, diz. Mas a psicóloga explica que para que o ‘pavio curto’ seja considerado uma doença, são necessários outros sintomas. “Quem tem transtorno explosivo intermitente tem acessos de fúria frequentes, pelo menos uma vez por semana. Esses acessos não são premeditados”, explica. Os especialistas recomendam que, nesses casos, o paciente procure ajuda médica.